sexta-feira, 20 de abril de 2012

18.04.2012 – Deserto de Thar/Jaisalmer

Aos poucos fui abrindo os olhos e me dando conta de onde estava. E com o ‘time’ mais que perfeito, acordei um minuto antes da linha do Sol aparecer no horizonte, olhei em volta e apenas eu estava acordado curtindo esse momento. Doce momento... o silêncio, o deserto e a alvorada.

A noite foi muito bem dormida, um frio gostoso aquecido pelo edredon, de manhã nem deu vontade sair debaixo dele, dormi que nem pedra pois só acordei nesta hora da alvorada.

Depois de um bom tempo, tornei-me a deitar e tirei mais um pequeno cochilo, porque logo começou o movimento no acampamento com a preparação do café da manhã, preparação dos camelos, higiene pessoal, mas tudo isso feito em um ritmo lento e com calma.

Depois de todos despertos e ‘limpos’ tomamos o nosso glorioso café-da-manhã com frutas, chai e pão sírio com geléia. Hummmm parece que não mas estava gostoso pra caramba! E depois de mais 1h para recolher as coisas e queimar o lixo, e vermos mais um show do Camelo Gritante, partimos deserto afora.

Por volta das 10 da manhã quando o Sol estava novamente apertando, paramos em grandes arbustos e ficamos ali esperando o almoço, dormindo mais um pouco, conversando, bebendo chai e no meu caso batendo algumas fotos preciosas e trabalhando com as películas preto-e-branco.

O almoço veio igual ao almoço do dia anterior e sem duvidas comi tudo, estava muito bom! Comemos e descansamos até as 15:30 continuarmos a nossa jornada para fora do deserto, por volta das 17:00 passando por enormes hélices dos moinhos de energia eólica chegamos em uma rodovia onde fomos alcançados pelo jipe que nos levaria de volta á Jaisalmer. Nos despedimos e demos uma grana para os homens do deserto, nos despedimos do Uncle Boss, do Camelo Gritante e eu do meu querido Grande Camelo Branco. S2... me add no Facebook! Kkkk

Todos no jipê e desta vez mais 50km para logo avistarmos Jaisalmer e o precioso forte, finalmente de volta á minha casa.

Ficamos no pé do forte e lentamente entramos por seus portões, comprando refrigerantes e curtindo cada bebida gelada. O pessoal me convidou para passar em seu hotel mais tarde e assim me despedi e segui rumo ao meu hotel, curioso para saber se haviam conseguido trocar o meu quarto.

Fui recebido pelo Yoogi e para a minha surpresa... sim, seguraram o meu novo quarto, yeah! Desci com o garoto e ele foi me mostrar e meu queixo caiu... agora siiiiim! Pô, animal! Peguei as minhas coisas correndo e arrastei para lá. Agora estava completo!

Depois disso, sem banho nem nada, fui encontrar o pessoal no outro hotel e onde finalmente experimentei a cerveja indiana, Kingfisher é o nome dela. Boa e depois de 2 dias no deserto desceu que é uma beleza. Os suecos ainda encararam uma garrafa de whisky mas eu me despedi e voltei ao meu hotel onde ainda houve tempo de conhecer um casal australiano muito gente boa, a Daphne e o Tim. Ela esquentada (as idéias bateram em muitas coisas a respeito de tuk-tuk kkkk) e ele tranquilaço, rendeu uma ótima conversa.

Depois foi voltar para o quarto, tomar uma demorada ducha e curti aquela cama gigante, não antes de dar uma navegada, e assim entrei no sono dos justos fácil, fácil!

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